Carlos Lixó: “Da associação espero que continue a trabalhar na linha atual e que se esforce o máximo possível (sabendo que não é fácil) em se mostrar como um projeto de futuro para o galego, inclusivo e positivo para o conjunto da sociedade.”

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Carlos Lixó está a estudar os castelos da Galiza e quer criar uma escola (em sentido amplo) de bailado galega. Tornou-se monolíngue em galego em 6º de primária, acha que se deve incidir no ensino de português e que um dos focos de ação deve ser lutar contra a lusofobia.

***

Carlos criou-se num ambiente galego-falante mas sendo criança falava em espanhol. Qual a causa?

Pois acho que foi sobretudo por influência do colégio religioso (o meu irmão mais velho foi à escola pública da paróquia e sempre falou galego). Era um centro um bocadinho classista e eu percebi já sendo muito novo burlas, mesmo por parte do professorado, a companheiros que sim mantinham o galego. Também lembro o paradoxo de algum familiar galego-falante que se dirigia a mim em espanhol perguntar-me alguma vez: por que é que tu não falas galego nunca? E eu pensava: e por que não mo falas tu a mim? Eu não tenho prática e não me sai!

Quando e por quê decides tornar-te galego-falante, mesmo um galego-falante ativista?

Na altura de 6º de primária dei o passo de mudar de língua e fiz-me monolíngue em galego, penso que por duas razões: a primeira que eu queria ser como os meus vizinhos com os quais jogava às tardes, que falavam todos galego, e não como os do colégio com os quais (com um par de exceções) não tinha muito boa relação; e a segunda é que achava o galego uma língua mais adulta e, como disse, não gostava de que adultos que falassem galego se dirigissem a mim em espanhol como faziam com as crianças, fazia-me sentir um bebezinho. Esta mudança que eu não percebi como nada político, um tempo depois já virou mais militante, e em 2º da ESO ganhei o concurso literário do liceu com um relato sobre uma Galiza independente e após-apocalíptica xD. Em bacharelato associei-me à Mesa. E assim até hoje

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